Nutrição Esportiva x Antioxidantes

Atualizado em 28 de abril de 2016

De que forma a oxidação age no organismo?
Durante o exercício, a respiração celular gera radicais livres. Isso origina as espécies reativas de oxigênio (EROs), moléculas liberadas pelo metabolismo oxidativo. Se há desequilíbrio entre a sua formação e a capacidade do organismo de neutralizá-las com antioxidantes, ocorre o estresse oxidativo, aumentando o risco de lesões, fadiga crônica e overtraining.

Há como driblar esse problema?
Essa condição força o organismo a criar mecanismos adaptativos, tornando-o mais forte. Estudos demonstraram que quanto mais treinado o indivíduo, mais altas são as suas enzimas antioxidantes. Mas um bom caminho é aumentar o consumo de nutrientes antioxidantes como vitaminas C, E, zinco, magnésio e selênio.

Existe alguma forma de controlar os oxidantes antes e depois da atividade?
Não. A composição e a presença de oxidantes deve estar dentro do contexto da alimentação como um todo, tem que fazer parte de sua dieta.

Como o corredor deve ajustar a sua dieta?
Dando atenção aos nutrientes com potencial antioxidante, como frutas cítricas, ricas em vitamina C e amêndoas, castanhas e óleos vegetais, fontes de vitamina E. Já as frutas roxas e vermelhas ajudam com seus flavonoides, antocianidinas e resveratrol. O abacate e o cacau têm compostos fenólicos capazes de potencializar nossas defesas antioxidantes e a castanha do Brasil contribui com o selênio.

Qual é a dose ideal?
O uso indiscriminado de doses elevadas de antioxidantes pode prejudicar a adaptação do organismo em combater os radicais livres em indivíduos treinados. Abusar das substâncias fará com que nossas enzimas antioxidantes funcionem menos. O melhor caminho é sempre consultar um nutricionista.