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Causada pela sobrecarga de atividade sem repouso adequado ou por falta de fortalecimento e alongamento muscular, o estiramento ou distensão muscular é muito comum entre os corredores e pode acometer qualquer grupo muscular.
No entanto, a situação é muito mais frequente na região posterior da coxa, cuja função é flexionar o joelho e estender o quadril. Em caso de estiramento, a dor é o primeiro sinal mais forte de acordo com o grau da lesão e o corredor precisa interromper de imediato a atividade e repousar.
Na corrida, os posteriores da coxa são contraídos forte e repetidamente. Se exigidos ou alongados demais, podem estirar parcial ou totalmente. Isso ocorre porque os músculos posteriores da coxa são mais fracos que seu oponente direto, o quadríceps (antagonista). Por isso os posteriores devem possuir, ao menos, 60% da força contrária com a qual interagem.
Muitas podem ser as causas desta dor incomoda, bem como a contração rápida e explosiva da coxa, sobrecarga de atividade ou fadiga muscular. Alguns corredores podem senti-la quando fazem uma desaceleração muito brusca enquanto correm ou, até mesmo, quando fazem um forte impulso ou desprendimento do pé. Correr com a postura errada também pode ocasionar a dor.
Não tente alongar ou massagear a região, pois você pode aumentar o risco de lesão. Para tratar, exercícios pliométricos (ciclos de alongamento e encurtamento da musculatura, com acelerações e desacelerações) e atividades funcionais realizadas sem dor servem de parâmetro para a alta. É fundamental que você não precipite o retorno.
Para diminuir a dor, o ideal é apostar no gelo, que também impede a inflamação e o sangramento interno. Caso a dor seja muito forte, a medicação analgésica ou até o tratamento fisioterápico para regressão do processo inflamatório são os mais indicados. Após a medicação, abuse do fortalecimento e alongamento dos grupos musculares para se recuperar.
Para retornar ao treinamento, você precisa ter concluído um programa de terapia, que podem incluir a hidroterapia, termoterapia ou crioterapia. Quando começar a correr na velocidade habitual sem sentir dor ou mancar, já é uma boa hora para voltar a correr. Certifique-se, por fim, o equilíbrio de forças na musculatura dos membros inferiores para não ocasionar em uma nova lesão.
(Fonte: Dr. Moisés diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte – SP)
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