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CrossFit aposta alto e vê atletas de ponta surgirem fora dos EUA

Os Estados Unidos é a casa oficial do CrossFit Games desde o surgimento da marca. De lá, saíram os atletas pioneiros do que hoje pode ser considerado uma modalidade esportiva, como o atual campeão Mat Fraser e a lenda Rich Froning.

Com o crescente interesse de diversas pessoas nessa prática “viciante”, a marca CrossFit expandiu suas fronteiras, investiu esforços para conquistar o mercado de outros países e formou novos atletas de elite ao redor do mundo.

 

 

A lógica é simples: CrossFit é uma marca registrada por uma empresa americana e por isso aposta alto em atingir o mercado além das fronteiras dos EUA. São realizados em todo o mundo cursos de formação de treinadores – sobre a tutela da marca – para que novos coaches aprendam os métodos específicos do treinamento. 

Além disso, para ter um box oficialmente afiliado, a CrossFit cobra uma anuidade que permite o uso da marca registrada como nome. Algo semelhante acontece com a Reebok, única fornecedora de materiais esportivos que detém os direitos do uso do nome CrossFit em seus produtos.

Mas qual o reflexo disso em todo o mundo e na formação de novos atletas? A prática se tornou uma febre. No Brasil, já são mais de 700 boxes afiliados. Neste ano, chegamos ao número de 11 atletas nos Regionais, última classificatória antes do CrossFit Games. Pela primeira vez teremos quatro atletas brasileiros na maior competição do mundo – sendo dois deles adolescentes, comprovando o futuro promissor da marca fora dos EUA.

Campanha lançada via redes sociais pelo CrossFit Games para a transmissão da competição pelas emissoras esportivas do Brasil via hashtag #CrossFitGamesBrazil

O impacto não é só no Brasil. Dois WODs do Open de 2017 foram realizados fora dos EUA (Canadá e México), com atletas dos respectivos países. A intenção foi estreitar laços já fortes com dois mercados importantes. Nos seis últimos anos, a categoria feminina teve uma “estrangeira” no lugar mais alto do pódio do CrossFit Games.

É inegável a maior estrutura dos EUA em relação à prática devido ao tempo maior para o desenvolvimento dos seus atletas. Mas é notável também que outros países do mundo estão fazendo com que essa hegemonia diminua cada vez mais. E a CrossFit, que provoca isso, só comemora.

Rodolfo Gaioto

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