Prepare a cabeça para a corrida de obstáculos

Atualizado em 15 de maio de 2018

Apesar de todo prazer e os momentos inesquecíveis que a prova lhe garante, participar de uma corrida de obstáculos não é nada fácil. Mas além de estar bem preparado fisicamente para ter resistência e força necessárias para ultrapassar os obstáculos (o que você pode conseguir com treinos de musculação intercalados com treinos aeróbicos  ou o Crossfit), você também deve dar atenção especial ao preparo da mente.

Esta corrida não é para qualquer desavisado ou sedentário se inscrever em busca de um dia de diversão, apenas. Ela exige preparo físico e psicológico para que você consiga concluí-la. E ainda é bem diferente das provas de corrida de rua.

Ao procurar esse tipo de prova você deve ter o perfil mais aventureiro, gostar de grandes emoções e de desafiar seus limites. No entanto, para que a sua cabeça não sofra um curto-circuito na hora H, você precisa saber muito bem quais são os seus limites, o que é importante para não se colocar em situações de risco ou tentar ultrapassar um obstáculo que seja maior do que você pode aguentar.

 

 

Sempre tenha em mente até onde você pode ir para que o prazer e a superação não se transformem em trauma, acompanhado de muita frustração e possibilidade de lesões graves. E inicie a sua preparação o mais cedo que puder. Se possível, intercale os treinamentos do dia a dia com uma simulação dos desafios que você encontrará na corrida de obstáculos.

Para isso, experimente alguns exercícios com exigência semelhante ao que você terá na prova, adquirindo resistência e fazendo com que você saiba como se portar durante o percurso. Se a cabeça já está acostumada com um tipo de cobrança mais pesado, fica mais fácil se adaptar ao que lhe será imposto na competição. Além disso, quando você prova para si mesmo, nos treinamentos, que é possível realizar a tarefa, até as barreiras barra pesadas parecem ser mais simples.

(Fonte: Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE, e Marina Vasconcellos, psicóloga pela PUC–SP com especialização em psicodrama terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, psicodramatista didata pela Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) e terapeuta familiar e de casal pela UNIFESP)