Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
#1 Tenha boas referências
No mountain bike, as melhores referências que podemos ter são: Adriana Nascimento e Márcio Ravelli. A Adriana e o Ravelli contabilizam anos de experiências em competições de Mountain Bike ao redor do mundo e sempre estão conectados com todos os acontecimentos do esporte.
Utilize as redes sociais para saber o que eles sugerem, as opiniões que apoiam, onde treinam e eventos que proporcionam. Exemplo: a Adriana promove Training Camps (inclusive tem TC’s específicos para a Brasil Ride) e o Ravelli tem as clínicas de técnica que são excelentes (eu fiz todas!).
Também procure saber quem já participou da prova antes – e de preferência completou com êxito – para pedir dicas.
E sempre analise bem as informações – nem sempre o que é bom para outra pessoa será para você.
#2 Tenha um treinador
Cada um é um – não adianta usar a planilha de um amigo achando que para você irá funcionar.
O treinador tem formação, experiência, bagagem e muito estudo para assessorá-lo em sua jornada de maneira saudável.
Procure de preferência um treinador que conheça a prova e suas exigências – além das planilhas de treino, ele também irá cuidar de seu preparo psicológico, fundamental competições em dupla e de longa distância.
#3 Tenha uma parceria e não apenas uma dupla
Encontrar uma parceria não é fácil! Não basta encontrar alguém com forma parecida com a sua, é preciso ter afinidade, respeito e muita disposição de desenvolver um relacionamento com essa pessoa.
Em um evento como a Brasil Ride, somos testados ao limite, somos colocados em situações precárias, onde nosso pior pode aparecer (assim como nosso melhor – e essa é a grande magia). Ficamos expostos à nossa dupla, e vice-versa. É preciso estar aberto a lidar com o outro.
Portanto, tenha um parceiro, uma pessoa com quem possa contar de verdade, com quem possui uma relação de respeito, e não apenas forme uma dupla.
#4 Tenha técnica
Dá até arrepio lembrar as trilhas por onde a Brasil Ride passa. São lugares inóspitos, trilhas que parecem centenárias, porém pouco exploradas. Sabemos que a natureza é perfeita em suas imperfeições, em formas inusitadas, em raízes para fora do solo, em pedras que foram parar sobre outras pedras, pontudas e redondas, secas e lisas, com longas praias sem mar, em subidas e descidas acidentadas, por onde cruzam rios, e por aí vai.
Enfim, é importante estar com a técnica apurada para andar bem nas trilhas da Brasil Ride e ter energia para chegar até o fim. Do contrário, terá que lidar com muita dor em todas as partes do corpo, braços, cervical, pernas que apanharam dos pedais ao empurrar a bike, isso sem contar com os tombos.
Mas, principalmente, é bom ter técnica para poder fluir e curtir o melhor que o MTB tem a nos oferecer. Transcender a pedalada, cuidando para que tenha mais um “fósforo” a queimar no próximo degrau que tiver que subir.
Quando fiz a Brasil Ride em 2012, pouco domínio de pilotagem eu tinha. Sofri quase mais do que dava. Este ano, eu vou com vontade de trilhas e não medo delas. Isso, faz tudo ganhar um novo sentido!
#5 Saiba se alimentar
A alimentação é a nossa gasolina. O combustível errado pode não apenas comprometer a performance, como todo o funcionamento do “motor”.
Como a Brasil Ride é uma prova de etapas, sendo cada uma delas longa por si só – e requer meses de preparação -, cabe um cuidado especial com a alimentação, também, desde o início dos treinos.
Recomendo, portanto, que passem com um nutricionista esportivo – de preferência um profissional que conheça bem as características de uma ultramaratona de mountain bike e tenha o perfil funcional – e façam o acompanhamento com ele(a), até a data da prova.
Por meio de exames e avaliações, o nutricionista irá entender seu estado de saúde, suas deficiências, o que pode e precisa melhorar e, principalmente, ajudá-lo a estruturar sua alimentação de prova.
O acompanhamento desde o início dos treinos é ideal para dar tempo de adaptar um cardápio saudável, que mantenha seu sistema imunológico forte. E assim, chegar na Brasil Ride com plano de alimentação, sabendo o que vai comer e com uma coisa a menos para se preocupar.
Minha sugestão é preparar em casa e já levar pronto as porções de suplemento, barrinhas e géis separados por dia de acordo com a característica da etapa.
#6 Prepare o equipamento
Leve apenas equipamentos que está acostumado a usar – uma prova desse porte não é local de testar novidades.
Capacete arejado e leve e sapatilha macia e confortável são fundamentais. Existem trechos técnicos que nem os prós conseguem pedalar, por isso talvez valha a pena levar uma sapatilha mais confortável, com solado de borracha, para as etapas mais difíceis que exigem empurrar a bike.
Fazer uma prova dessas de hard tail é possível mas é duro mesmo! A Full Suspension economiza sua energia em todas as circunstâncias. Se tiver opção, não hesite em usar uma full.
Não se esqueça de separar peças chave de reserva: gancheira (a certa para seu câmbio), pneus, corrente, pastilhas de freio, pedais, e tudo mais que pode gastar e quebrar e que você tiver disponível. Até canote extra, vale a pena levar.
#7 Divirta-se!
Muito provavelmente, você que está lendo esse post é como eu, um atleta amador que trabalha pra caramba e treina o máximo possível no tempo que sobra. Minha dica, então, é para que vá para a Chapada Diamantina a fim de se permitir viver uma experiência intensa, diferente e muito especial. Vai conhecer gente nova, passar por lugares maravilhosos, e descobrir uma montanha-russa de emoções dentro de si.
Como diz o slogan da prova, “Mais do que uma prova, uma etapa em nossa vida” – e é isso mesmo! Portanto, esqueça a competição com as outras duplas, esteja aberto para as surpresas da vida e tenha humildade – isso, com certeza, ajudará a cruzar a linha de chegada de cada dia com mais alegria.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.