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Virou a estação e já estamos na primavera, prenúncio da estação do sol, o verão. Nós, corredores que treinamos de dia, nos expomos um tempo prolongado aos perigosos raios UVA que estão entre nós o ano todo, mas agindo com maior incidência nas estações mais quentes. Correr com sol é uma preocupação a todos do mundo do running.
Os raios penetram profundamente na pele e são responsáveis pelo envelhecimento das células e, na esteira, vem o envelhecimento precoce e, pior, o câncer de pele. O câncer de pele não é lenda. Curiosamente só no ano passado conheci três corredores que foram acometidos pela doença, mas passam bem obrigado, graças a detecção precoce de pintas e manchas irregulares, o que pode ser feito através do autoconhecimento e observação. Mas nem todos tem a mesma sorte, portanto a consulta anual a um médico dermatologista é muito bem-vinda.
Para um diagnóstico precoce é importante o corredor realizar o autoexame da pele da cabeça aos pés uma vez por mês, procurando por qualquer lesão suspeita a partir da observação das características de manchas e pintas para verificar se há sinais de melanoma. O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele responsável por 75% das mortes da doença na epiderme. Isso ocorre devido a sua capacidade metástica, o que aumenta as chances de atingir o tecido linfático e os vasos sanguíneos.
“Fui ver um sinal e a dermatologista disse que a quantidade de pintas e sinais que eu tinha era muito alta, e que a melhor maneira de avaliar seria através do fotofinder, equipamento que amplia os sinais mais de 70 vezes. Outra dermatologista fez o exame e detectou mais de 80 sinais e pintas vermelhas que deveriam ser acompanhadas. Desse total, em três ela pediu que fosse feita uma biópsia. Um era um carcinoma e duas eram melanoma, num estágio 2 de 5”, disse meu amigo Iuri Totti, morador do Rio de Janeiro.
Se nós corredores não podemos evitar totalmente o câncer de pele podemos minimizar as chances em tê-lo, tomando alguns cuidados. A principal é a regrinha que escutamos desde pequenos. ‘Evitar o sol das 10h às 16h’, aliado ao uso de protetor solar com fator de proteção elevado (FPS), preferencialmente os que contêm acima de 30 FPS.
“O uso do protetor solar é necessário diariamente e, inclusive, em dias nublados e de chuva. O FPS 30 já auxilia na proteção de 96% dos raios ultravioletas e deve ser reaplicado a cada duas horas, especialmente se a exposição solar for intensa. Em dias de corrida, quando ficamos expostos ao sol o tempo todo, eu oriento o uso de protetores com FPS 30 pelo menos no corpo”, me contou a Médica Dermatologista Renata Tatrazzi.
A indústria esportiva também vem trabalhando no desenvolvimento de tecidos inteligentes que protegem o corredor através do filtro de raios solares em novas soluções como manguitos, pernitos e camisetas manga longas que não esquentam em demasia, mas protegem o corredor que ainda deve focar o uso de boné, viseiras e óculos escuros.
“Para o rosto, os protetores com características ‘oil control’ são mais interessantes e devem contar com pelo menos FPS 60 ou 70, e os protetores com base conferem um grau de proteção mais adequado”, explica a Drª Tatrazzi, evidenciando que, assim como a esportiva, a indústria farmacêutica também tem feito investimentos de nichos no setor de proteção e segurança contra os raios solares.
“Os cuidados que tomo são não me expor ao sol sem protetor solar, mesmo em dias nublados. A cada duas horas eu passo o protetor solar, mesmo durante uma maratona, que demoro bem mais de duas horas pra terminar, eu paro e passo o protetor. São minutos de uma corrida que valem por anos de uma vida saudável”, concluiu o maratonista Totti.
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