Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Causou uma verdadeira comoção nas redes sociais o anúncio no início de 2017 que a Nike estava bancando um projeto chamado Breaking2, que visava a quebra da barreira das 2 horas na distância da maratona em ambiente controlado.
Três atletas africanos foram escolhidos pela marca norte-americana para tentar o feito no Autódromo de Monza na Itália: Eliud Kipchoge (Quênia), Zersenay Tadese (Eritreia) e Lelisa Desisa (Etíopia). E por muito pouco Kipchoge não atingiu a marca, concluindo o desafio em 2h00min25s. Muito pouco mesmo: menos de um segundo por quilômetro.
Independentemente do aspecto esportivo, se o ambiente é controlado ou não, o Breaking2 diferente de muita troça que li, inclusive de jornalistas especializados em corridas de rua, foi muito positivo.
Um projeto como esse demanda anos para se concretizar – no caso especifico, foram três anos de investimentos na casa de milhões de dólares, exaustivos estudos fisiológicos, clínicos, de pista, de pesquisa e desenvolvimento de produto. Enfim, mais do que uma simples jogada de marketing, foi um grande fomento ao esporte.
Obviamente, o grande objetivo da Nike é vender muitos produtos e quanto mais melhor, o que é legítimo. Além da quebra da barreira das 2 horas em si, outro fator que causou desconfiança no Brasil em certos setores especializados foi o benefício prometido pelo modelo carro-chefe do projeto, o Nike Zoom Vaporfly 4%. O nome do tênis sugeria e um comunicado da empresa à época prometia: “corredores 4% mais eficientes em comparação com o tênis de maratona anterior mais rápido da Nike”.
Se fica ou não 4% mais rápido, é subjetivo, mas a realidade mostrou que todos os recordes que vieram depois do Breaking2, seja dos 10k, 21k ou 42km – esse último obtido por Kipchoge na Maratona de Berlim 2018, esmagando o recorde anterior ao cravar 2h01min39s -, foram a bordo de modelos desenvolvidos a partir do Vaporfly 4% Elite.
Neste sábado haverá um nova tentativa da quebra da barreiras das 2 horas, o Ineos 1:59, novamente com Eliud Kipchoge como protagonista.
Como se vê, mais do que marketing, projetos como o Breaking 2 fomentam o desenvolvimento da modalidade corrida, elevando seu patamar a um novo nível.
Assim como no Breaking 2, acredito na quebra da barreira das 2 horas, agora com chancela Ineos e a bordo de um Nike.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |