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Muito tempo de TV pode aumentar riscos de tromboembolismo venoso

Atualizado em 19 de abril de 2018
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Depois de um treino cansativo, ter vontade de sentar no sofá e maratonar uma série é totalmente normal, não é? Todo mundo merece uma pausa. Entretanto, um estudo recente da Universidade de Minesota indica que passar horas na frente da televisão é um hábito que está diretamente relacionado ao tromboembolismo venoso, uma condição que pode ser fatal para seus pacientes.

O mal abrange dois casos, cujo primeiro deles é a trombose de veias profundas, que é a formação de um coágulo nos vasos sanguíneos — normalmente nas pernas, mas pode afetar braços e outras partes do corpo. O outro é a embolia pulmonar, que ocorre quando esse coágulo se desprende da parede das veias e viaja até o pulmão, bloqueando o fluxo sanguíneo.

A pesquisa apontou que, em pacientes de 45 a 64 anos, aqueles que assistiam à televisão “muito frequentemente” tinham uma chance 1,71 vezes maior de apresentar a doença quando comparados a pessoas que não têm esse costume. Surpreendentemente, mesmo quem possui hábitos saudáveis não está livre dos riscos: os telespectadores assíduos têm uma probabilidade 1,8 vezes maior do que quem declarou que “nunca assiste à TV”.

Para evitar o tromboembolismo venoso, é recomendado consultar um médico e descobrir se você está no grupo de risco da doença. Caso esteja, provavelmente serão receitados medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e anticoagulantes. O tratamento varia de acordo com a gravidade, podendo ser cirúrgico ou remédios via oral ou venosa.