Balé fitness pode ser alternativa à musculação

Atualizado em 30 de junho de 2017

Geralmente, quando é o foco é tonificar os músculos, a última opção que vem à mente é a dança. Pensar no balé, então… Mas uma nova vertente da modalidade vem atraindo adeptos e deixando muita gente feliz com os resultados. O balé fitness foge, completamente, da aula convencional, mesclando os passos técnicos da dança clássica com exercícios de fitness, como agachamentos, abdominais e flexões, tanto na barra como no chão. Nessa “dança”, trabalha-se flexibilidade, postura, respiração, equilíbrio, agilidade e força e, em pouco tempo, já é possível observar a diferença no corpo.

A aula promete força e leveza ao mesmo tempo. O número de repetições dos passos tradicionais aumenta o tempo de isometria e de sustentação muscular. Todo dia, uma aula diferente. O método para ajudar a fugir da mesmice e da monotonia foi criado por Betina Dantas, ex-bailarina e educadora física que deu início ao balé fitness.

Apesar de usar muitos exercícios da dança tradicional, como o pliê e o retire, qualquer pessoa pode participar da aula, mas é preciso dar uma leve estudada nos passos. Indivíduos já condicionados ou que já tenham certa base de balé pegam mais facilmente o ritmo dos exercícios. Quem é iniciante tem que ter paciência e estudar um pouco. Por isso, é indicado ter um conhecimento básico de balé para acompanhar o ritmo e saber os nomes dos passos. Pelo menos, um mês de balé clássico tradicional antes de entrar na versão fitness.

Para os amantes do figurino de bailarina, a opção mais “power” do exercício também exige roupas adequadas – as alunas usam sapatilha, coque, meia calça e collant. Mas, para quem não gosta (o que é muito difícil), é possível usar roupas de ginástica, sem o tênis. A sapatilha facilita a execução dos exercícios.

[Fonte: Betina Dantas, ex-bailarina e educadora física /Levitas Centro de Bem-Estar – SP]