Treinamento pliométrico: potência para o corredor

Atualizado em 18 de abril de 2016
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Utilizada em esportes como atletismo (em provas de salto, velocidade e arremessos), basquete e voleibol, o treinamento pliométrico consiste em um trabalho de potência muscular, onde são feitas variações de saltos rápidos e de explosão, sempre com força máxima, no menor período de tempo possível, onde os músculos são trabalhados em sequência de contrações, capazes de energizar, principalmente, o corredor.  

"Com a força ganha por meio da pliometria a corrida fica mais econômica, ou seja, se diminui o contato do pé com o solo, assim, se ganha mais velocidade, se gasta menos energia, além de prevenir lesões", diz Carlos Gambôa, treinador da assessoria esportiva GamboaSports, de Santa Catarina.

O treinador explicou que o treinamento é executado com saltos variados, e em sequência, sobre bancos, barreiras (altas e baixas), na areia, sobre troncos e deve ser aplicado de acordo com a necessidade de cada atleta. "Com meus atletas de meio fundo e fundo, costumamos fazer saltos variados, combinados com arranques de no máximo 50 m. Também fazemos exercícios de coordenação motora para corrida, combinados com saltos rápidos”, conta Gambôa que também ressaltou a melhora da performance de seus corredores com esse tipo de treino.

“Por ser um método dinâmico, que abrange grande variedade de exercícios, o seu efeito é geral e, em alguns treinos, dependendo da necessidade, podem ser feitas atividades especificas para a parte superior ou inferior do corpo”, completa o treinador.

Exemplos de Exercícios:

Salto no lugar (Agachamento seguido de Salto);

Salto em Profundidade (Saltar de uma caixa ou step, por exemplo);

Salto sobre Cones (Frontal e Lateral).