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Meninos e meninas podem jogar juntos futebol? Sim, e a prática é muito benéfica para o crescimento educacional – além de ampliar os horizontes e a tolerância de gêneros. Para a professora Raquel Munhoz, de 24 anos, que desde criança joga bola, e hoje trabalha com educação e treinamento físico, a inserção das meninas com os meninos só traz benefícios. “Eles devem jogar juntos futebol. Especialmente, na fase de crescimento e pré-adolescência, quando as diferenças físicas e de desenvolvimento do jogo ainda são muito parelhas”.
Raquel aponta que a convivência com os meninos a ajudou para que ela se interessasse em estudar treinamentos físicos, que hoje ela aplica no projeto Ginga, em Bauru, voltado para a promoção da atividade física, sem preconceito de gênero, e em uma escola particular, em São Carlos. Para ela, o mais importante da parceria entre meninos e meninas dentro de um campo, na rua ou em uma quadra é que o futebol é um esporte imprevisível. “Se você jogar sempre com as mesmas pessoas, no caso os mesmos meninos, a chance de se fazer sempre as mesmas jogadas e lances é maior. Com um novo grupo, no caso as meninas, pode-se trabalhar novas táticas e variações. O repertório motor também ganha com isso, enfatiza”.
A barreira antes do gol
A grande barreira para juntar meninos e meninas no futebol, segundo a educadora Raquel, ainda reside no preconceito e na questão do gênero. Ela mesma teve que enfrentar a resistência do pai quando começou a jogar na rua. “Sempre há o temor de que a menina não vai conseguir jogar com nível, que vai se machucar. Se ela não tiver essas experiências, nunca vai melhorar a dinâmica de jogo. Nós podemos fazer a mesma coisa do que os meninos”.
Para que a tática de mais inclusão e convivência seja posta em campo, Raquel desenvolveu um sistema de ensino mais lúdico, com treinos de fundamentos na mesma carga para os dois grupos. Assim, no período de formação, as diferenças no jogo são muito pequenas. “Com o tempo, o porte físico vai mudar, e a força também. Mas só quando falamos de esporte de alto rendimento, de atletas profissionais. Dentro do ambiente da escola de futebol tudo é pensado dentro de uma pedagogia e metodologia”.
Quem já jogou junto aprova
O jogador Pedro Phyllipe Brandl, de 15 anos, e integrante do sub-15 do Palmeiras, já teve algumas experiências de jogar contra meninas e não vê problemas nisso. “Já disputei alguns campeonatos em que meninas faziam parte do time. No começo, há um receio de que a gente pode machucá-las, mas quando o jogo começa e você vê que as meninas entram com a mesma intensidade do que você, a encanação vai embora e a partida flui”.
Para Pedro, que também jogava bola com meninas e meninos na rua de casa quando era mais jovem, o momento da infância e pré-adolescência ajudam muito na integração e no aprendizado dos dois grupos. “Elas também querem se tornar jogadoras profissionais e levam muito a sério o jogo. Existem mais barreiras, como o pouco apoio das federações e preconceito, até dentro da família, maselas tiram de letra”.
A meia Andressinha Marchi, de 20 anos, membro da Seleção Brasileira de Futebol, também aprova a experiência de jogar junto com os meninos, e aponta que o jogo dos gêneros ajuda no crescimento tático, técnico e também de resistência, já que os meninos costumam chegar mais forte em algumas jogadas. “Lá em Teresina eu jogava com os moleques na rua, no campo, me enturmava com eles. Isso foi muito bom para crescer como jogadora, aprender a ter mais resistência e força na hora de jogar”.
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