Poliana começa o ano com medalha de prata

Atualizado em 07 de fevereiro de 2017
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Em 2016, Poliana Okimoto atingiu o ápice da sua carreira conquistando o feito mais importante de sua vida: a medalha de bronze olímpica nos Jogos Rio-2016. Porém, o pódio em Copacabana são águas passadas e a nadadora já mira sua preparação para os próximos Jogos. Neste fim de semana, ela deu início ao ciclo olímpico rumo a Tóquio-2020 disputando a primeira etapa da Copa do Mundo da Fina de águas abertas. A Copa teve início de forma conjunta com o Grand Prix, o circuito de longas distâncias da Fina, ambos disputados em águas argentinas.

A etapa inicial da Copa do Mundo, em Viedma, reuniu 38 atletas de 11 países, incluindo outra medalhista olímpica além de Poliana, a vice-campeão no Rio-2016 Rachele Bruni. A maratona aconteceu no Rio Negro e teve muitos contratempos climáticos, com muita chuva e tempo fechado. Mas isso não intimidou os atletas que fizeram uma grande prova.

Na prova feminina, a disputa foi acirrada e no fim a italiana Arianna Briddi conseguiu se desgarrar para vencer. Poliana e Rachele chegaram juntas e como não foi possível determinar uma vencedora desta disputa, a organização decidiu declarar as duas como vice-campeãs.

No masculino, o domínio italiano com dobradinha de Federico Vanelli e Simone Ruffini. O bronze foi para o francês David Aubry. Dos demais brasileiros que nadaram em Viedma, destaque para Ana Marcela Cunha que terminou em quinto lugar em sua primeira prova depois da cirurgia no baço. Betina Lorscheitter também disputou a maratona e terminou em 14º lugar. No masculino Allan do Carmo foi o mais bem colocado sexto lugar e Fernando Ponte veio logo em seguida na sétima colocação.

Damian Blaum venceu a Travessia de Santa Fé-Corona - Foto Luis Cetraro

Damian Blaum venceu a Travessia de Santa Fé-Corona – Foto Luis Cetraro

Allan do Carmo chegou na sexta colocação perdendo o quinto lugar para o francês Longa Fontaine no toque. Cerca de 19 segundos atrás de Allan, o outro brasileiro na prova, Fernando Ponte na sétima colocação.

Já o Grand Prix terá em 2017 uma temporada mais curta que o habitual, com apenas quatro etapas. Devido a esses poucos eventos a luta por somar pontos fica bem mais acirrada para os atletas que estão pensando na premiação final. Em uma dura prova de 57 km nas águas do Rio Coronda os torcedores locais puderam vibrar com a vitória de Damian Blaum que cruzou o pórtico de chegada em 8h28min16s, mais de cinco minutos à frente de seus principais concorrentes. Uma vitória incontestável e a primeira de um argentino na prova desde 2003. O italiano Edoardo Stochino levou a prata e o macedônio Evgenij Pop Acev o bronze. No feminino triunfo da Itália com Barbara Pozzobon em 8h53m42s, seguida pela compatriota Alice Franco e a francesa Aurelie Muller.

Matheus Evangelista foi o melhor brasileiro em Santa Fé - Foto: Francismar Siviero

Matheus Evangelista foi o melhor brasileiro em Santa Fé – Foto: Francismar Siviero

O Brasil enviou três nadadores para a prova Santa Fé-Corona. Matheus Evangelista foi o melhor deles terminando a prova na quinta colocação. O experiente ultramaratonista aquático Samir Barel terminou em 10º lugar. No feminino, a única representante foi Catarina Ganzeli que concluiu o longo percurso na 11ª colocação.

A Copa do Mundo de águas abertas terá ao todo sete etapas ao longo de 2017 e o próximo desafio será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no dia 11 de março. Já o Grand Prix contará com quatro etapas e a próxima parada será no dia 29 de julho no Lago Ssint Jean, no Canadá.

Por Guilherme Freitas