Gian Mattia Dalberto/LapresseFoto: Gian Mattia Dalberto/Lapresse

Sarah Sjöstrom se aproxima de recorde mundial

Atualizado em 13 de abril de 2017
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Este mês de abril está sendo bastante intenso e recheado de competições pelo mundo. Canadá, Austrália, China, Holanda e Suécia realizam ou realizaram eventos nos últimos dias que são válidos como seletivas ou torneios para conseguir índice para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste. Já tivemos resultados bem expressivos como os 21s55 de Cameron McEvoy nos 50m livre e os 3min42s16 de Sun Yang nos 400m livre. Mas ninguém vem sendo mais implacável neste início de temporada do que Sarah Sjöstrom.

Depois de uma bela temporada em 2016, quando conquistou três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e melhorou seu recorde mundial nos 100m borboleta, a sueca começou 2017 com tudo. Disputando o Aberto de Estocolmo, a velocista conquistou quatro medalhas de ouro com tempos bem fortes em todas as provas.

O melhor desempenho veio nos 50m livre, em que Sjöstrom ficou a míseros 10 centésimos de bater o recorde mundial que ainda pertence à alemã Brita Steffen, feitos no Mundial de Roma-2009 na era dos trajes tecnológicos.

Sueca ficou a 10 centésimos do recorde - Foto: Fina/Divulgação

Sueca ficou a 10 centésimos do recorde – Foto: Fina/Divulgação

Em Estocolmo, Sjöstrom não deu chances à campeão olímpica Pernille Blume e venceu com 23s83, superando também o recorde nacional que era de Therese Alshammar desde 2009. Plume chegou num distante segundo lugar com 24s15.

Outro resultado expressivo veio nos 100m livre, com novo recorde sueco: 52s54, marca que a coloca também no topo do ranking mundial em 2017 a frente das irmãs Campbell que também já nadaram este ano abaixo dos 53 segundos. Ela ainda venceu os 50m e 100m borboleta com 24s96 e 56s26, respectivamente.

Extremamente veloz e cada vez mais constante, Sjöstrom renovou no começo do ano seu contrato de patrocínio com a Arena até os Jogos de Tóquio-2020. A sueca vive desde 2015 o melhor momento da carreira medalhando nos principais campeonatos internacionais e estabelecendo novos recordes ou marcas pessoais. Sem dúvida um nome para acompanharmos com atenção e ficar de olho daqui a três meses em Budapeste.

Por Guilherme Freitas