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Treinar sozinho ou em grupo: as diferenças na natação

Atualizado em 09 de março de 2018
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A natação é um dos esportes mais completos que existem e é recomendada para pessoas de todas as idades. Nas competições, a modalidade pode ser disputada tanto individualmente, como na maioria das provas, ou coletivamente, com o nado de revezamento. Por isso, uma dúvida recorrente na cabeça dos nadadores é: treinar sozinho ou em grupo? Existe uma forma mais indicada?

Mesmo muitas pessoas preferindo nadar em grupo, cair na água sozinho também tem suas vantagens e pode ser um fator importante na preparação para uma competição e para a evolução no esporte.

Para ajudar quem tem a dúvida se é melhor treinar sozinho ou em grupo, o Ativo.com conversou com a treinadora de natação da Bodytech Marta Izo para esclarecer os benefícios de cada forma.

As diferenças de treinar sozinho ou em grupo

Treinar sozinho

  •  Mais dedicação

Todo mundo vive aquele dia em que a preguiça é maior que a vontade de treinar, certo? Pois é, nesse dia o atleta tem que tirar de si próprio a disposição de cair na piscina. “Essa força de vontade pode fazer a diferença em alguma competição ou para superar alguma meta. Ela é importante em muitas ocasiões”, conta a treinadora.

  •  Consciência corporal

“Treinar sozinho é uma forma de melhorar a percepção da consciência corporal, ou seja, entender com maior facilidade o próprio esforço físico. Isso também vai ajudar nas competições”, explica Marta. Para ela, esse fator também é importante para não chegar ao limite do corpo e evitar lesões. 

  •  Melhora a concentração

Existe um cuidado para quem treina em grupo que é não perder o foco. É muito comum alternar o treino com pausas para conversar e se distrair com outras coisas. Ao treinar sozinho, isso é menos comum de acontecer. “O nadador costuma ficar mais focado e concentrado no próprio nado, seja para terminar o treino logo ou para melhorar o desempenho”, justifica Marta.

Treinar em grupo

  • Mais divertido

“Sem dúvida é mais animado, porque durante o treinamento um acaba incentivando o outro e fica uma dinâmica bem legal entre as raias”, explica a treinadora.

  •  Estimula a competitividade

“Por mais que a pessoa não seja competitiva, a motivação de treinar com alguém do lado é maior até nesse aspecto”, conta Marta. Segundo ela, se o companheiro de raia superar o próprio tempo, é comum existir um gás extra para você também superar a própria marca. Porém, é preciso cuidado para não exagerar com essa competitividade e passar do limite físico.

  •  Ouvir conselhos

Treinar com alguém que seja do mesmo nível ou até melhor é uma forma de evoluir no nado. “Essas pessoas podem auxiliar com algumas dicas que melhorem fundamentos básicos da natação. O fato da pessoa ser melhor não é para ser encarado como uma frustração, mas como uma forma de também querer se superar”, recomenda Marta.

  •  Novas amizades

Já fez alguma amizade por causa da natação? Treinar em grupo é uma possibilidade de criar uma nova turma de amigos com o objetivo de melhorar o desempenho dentro d’água.

Para Marta Izo, um treinamento completa o outro. Por conta disso, ela recomenda os dois. “O importante é não ficar parado e sempre tentar treinar um pouco. Se você puder nadar em grupo, aproveite a oportunidade. Se tiver que treinar sozinho, por preferência ou por outro algum motivo, não se preocupe, os benefícios também são muitos. Se conseguir alternar os dois então, melhor ainda”, conclui a treinadora.