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A triatleta profissional Sara McLarty é considerada uma das maiores nadadoras da história do triathlon. Depois de ficar fora dos 400 metros livres nos Jogos Olímpicos de 2004 por apenas duas posições na seletiva americana, sagrou-se terceira colocada nos 5 km e vice-campeã nos 400 metros em piscina no Mundial de 2005. Optou então por dedicar-se ao triathlon e passou a colecionar prêmios de melhor natação em diversas etapas de Copa do Mundo e em provas como a Escape from Alcatraz. Aqui ela ensina alguns educativos para você treinar na piscina o que pretende fazer lá fora.
Olhe para o seu técnico
Para aprender o momento certo de respirar ao procurar uma boia, use o seguinte educativo: levante a cabeça até a altura do nariz, olhando para a borda/bloco da piscina; gire-a na direção do braço que está realizando a braçada, procurando seu técnico na lateral da piscina; então respire e volte a colocar a cabeça na água, completando a recuperação da braçada. Repita a cada três ou quatro ciclos de braçadas, como faria para se orientar em um triathlon.
Nado polo
A principal diferença entre o nado do triathlon e o crawl do polo aquático é que os jogadores deste esporte não retornam a cabeça à água entre as braçadas, o que promove grande ganho de força nas costas, ombros e pescoço. Realize séries de alta intensidade (exemplo: 8 x 25 m com 20 segundos de intervalo) nadando com a cabeça fora d’água, com braçadas curtas e rápidas, e respirando para a frente.
Braços retos
Este educativo o ajudará a manter os braços altos na fase aérea e a maximizar a eficiência da puxada. Realize séries de até 100 m mantendo os braços esticados na puxada e na recuperação. Lembre-se de voltar a palma das mãos para trás durante a puxada, usando a força da musculatura dorsal para deslocar a maior quantidade de água possível.
Lado a lado
Em grupos de três pessoas, façam tiros de 25 m (uma ou duas séries, com seis a oito tiros) em velocidade máxima, largando todos juntos em uma mesma raia. A “briga” por posição exigirá o aumento da frequência de braçadas e elevação dos cotovelos e mãos durante a recuperação — prática perfeita de uma largada!
Esteira
Reúna dois ou três companheiros de treino com ritmo parecido ao seu e, em uma série mais longa (exemplo: 5 x 200 m ou 3 x 400 m), saiam um imediatamente após o outro, de forma que suas mãos fiquem bem próximas dos pés do colega à frente. Como no ciclismo, quanto mais próximo do atleta adiante e maior o número de pessoas à frente, maior o benefício. Evite ao máximo tocar os pés de quem estiver puxando: nade olhando para os pés à sua frente e abra os braços mais do que o normal para evitar que suas mãos toquem os pés de cima para baixo, afundando quem estiver te ajudando.
(Matéria publicada na revista VO2 Bike, edição 102, março de 2014)
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