Com o aumento no número de praticantes de atividades físicas, aumentam também as dúvidas a respeito da importância da nutrição esportiva, uma vez que as necessidades energéticas dos esportistas são distintas das necessidades dos sedentários.

O carboidrato, por exemplo, é tido como o nutriente de maior relevância para o desempenho esportivo, visto que é a principal fonte de energia utilizada durante a prática de exercícios físicos. Foram criadas diversas estratégias para poupar ou potencializar a capacidade de estocar mais glicogênio muscular – seja acelerando a recuperação das adaptações ou potencializando a utilização de gordura como energia. Veja abaixo três delas:

Train low, compete high

Essa prática está ligada ao menor consumo de carboidratos durante alguns períodos de treinamento com o objetivo de aumentar sua disponibilidade durante provas e competições. Essa estratégia pode ser capaz de promover adaptações no músculo esquelético, aumentando a quantidade de mitocôndrias que potencializam a metabolização e utilização da gordura – reduzindo o gasto do glicogênio muscular.

Sleep low

Associado a adaptação dos estoques de glicogênio, o sleep low envolve a prática do exercício intenso no fim da tarde ou noite, seguido da restrição no consumo de carboidratos até o próximo treino.

Dois treinos por dia

A prática de dois treinos faz com que o corpo desempenhe as atividades físicas com contrações reduzidas de glicogênio muscular. Com o aumento na disponibilidade de carboidratos, existe maior atividade de proteínas e enzimas responsáveis pela produção de glicogênio muscular – também conhecida como super compensação de glicogênio.