Batata-doce é opção de carboidrato

Atualizado em 21 de setembro de 2017

Um dos alimentos mais consumidos por corredores e atletas é a batata-doce. Rica em vitamina A, C e E, seu carboidrato é de absorção mais lenta do que o da batata, massa e arroz. Ou seja, a liberação desse nutriente no sangue é mais demorada, auxiliando no controle do apetite e do estoque de glicogênio (açúcar no corpo, que nos dá energia). Além disso, é uma boa fonte de fibras e vitaminas antioxidantes – como o betacaroteno, que combate os radicais livres que induzem ao envelhecimento precoce e faz bem para a visão.

Para corredores, há duas maneiras de potencializar os efeitos da batata-doce:

– Ingerir com antecedência para treinos curtos (5 a 10 km)
Comer com um tempo de diferença (duas horas, pelo menos) para o início de um treino curto, garante a manutenção do estoque de glicogênio (açúcar no corpo) para a execução da atividade física, sem estimular o acúmulo de gordura.
– Ingerir antes de treinos e corridas mais longas (acima dos 10 km)
Como a liberação dos carboidratos no sangue é mais demorada, faz com que o corpo tenha energia por mais tempo durante a prática do exercício.

Como comprar e armazenar
A batata-doce mofa com certa facilidade, por isso, na hora de escolher na feira ou no supermercado, opte por aquelas que estão mais firmes e sem cortes, coloração diferente ou machucados na casca. Mantenha o tubérculo em local seco e arejado e, após o preparo, mantenha refrigerado. Em média, dura de sete a dez dias.

Como consumir
Há várias opções de consumo, mas as mais comuns são cozidas em rodelas, purê, chips – fatias bem finas, assadas no forno – e em sopas. Como acompanhamento, uma carne magra – de preferência, frango – e uma salada com legumes fará sua refeição completa. Cozida, ela pode ser servida fria, o que a faz uma ótima opção de lanche.

Tabela nutricional da batata-doce cozida (100 g)

(Fonte: Andre Pellegrini, nutricionista do Instituto do Atleta, em São Paulo)