Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Já imaginou uma dieta em que é possível comer um pouco de tudo, inclusive alimentos “não tão saudáveis”?
Pois ela existe e é conhecida no Brasil como dieta flexível. Inicialmente a dieta virou febre nos Estados Unidos, onde é chamada de IIFYM (If it fit your macros). Traduzido para o português, seria algo do tipo “se isso couber nos seus macros”.
Na dieta flexível, é calculada a quantidade de macronutrientes, como proteínas, gorduras, carboidratos e fibras que uma pessoa pode ingerir por dia.
Por isso, chega a se assemelhar um pouco à dieta dos pontos, com a diferença de que em vez de serem calculadas as calorias que podem ser ingeridas, são os macronutrientes e as fibras que entram nessa matemática.
“A vantagem da dieta flexível é que ela dá liberdade e autonomia para quem a faz, pois a pessoa escolhe o que vai consumir de carboidrato ou gordura. Por exemplo, ela pode comer um cheesecake e ao longo do dia ir dosando o total para não ultrapassar os limites e continuar com seu objetivo”, explica a nutricionista Paula Marinho.
Geralmente a dieta flexível é feita por quem quer perder peso. Como em qualquer outro plano alimentar, quando há restrição calórica, o emagrecimento acontece.
Exemplo: se a pessoa precisa de 2.000 calorias por dia e passa a ingerir somente 1.500, haverá déficit calórico que leva ao emagrecimento.
Contudo, vale pontuar que a decisão pela escolha dos alimentos deve ser cuidadosa: não adianta nada fazer uma dieta recheada de produtos industrializados e fast-food e esperar por resultados.
“Escolher entre uma banana ou uma barrinha de cereal pode, por exemplo, ser algo bem perigoso. A maioria das barrinhas de cereais tem adição de açúcares, gorduras, conservantes, aditivos químicos, entre outros. Por isso é sempre melhor optar por alimentos naturais e menos processados. Prefira uma feira do que um corredor de supermercado cheio de saquinhos coloridos. Fazer trocas conscientes e com conhecimento é o ponto máximo para a dieta flexível funcionar”, aconselha Paula.
Para quem corre, a dieta flexível pode ser uma opção? De acordo com a nutricionista, “não deixa de ser”.
No entanto, é preciso saber quais alimentos proporcionarão melhor performance nos treinos e provas. E também deve-se ingerir aqueles que fornecerão energia prolongada.
A dieta flexível permite calcular as calorias e os macronutrientes tanto para o emagrecimento como para o ganho de massa muscular.
No ganho de massa muscular, a ideia é “consumir mais” para que os músculos refaçam as fibras musculares. Mais uma vez, é preciso ser responsável na escolha do que consumir — afinal, a contagem de macronutrientes não significa ter uma alimentação saudável e equilibrada.
“Para ter um hipertrofia bem-sucedida é preciso avaliar os tipos de proteínas e carboidratos ingeridos em cada momento do dia, para que o organismo possa tirar melhor proveito dos nutrientes. A dieta flexível pode proporcionar o emagrecimento, mas não uma reeducação alimentar que garanta a perda de peso por gordura corporal e ainda mantenha a massa muscular. Com essa dieta, a chance de perder mais massa magra é grande”, alerta a nutricionista.
O primeiro passo é calcular o gasto energético total da pessoa (GET), ou seja, a quantidade de calorias gastas no dia a dia.
O segundo é definir se o foco será a redução de peso ou o ganho de massa.
Para emagrecer, é preciso subtrair até 500 kcal do GET; para ganhar peso, o contrário deve ser feito.
Existem diversas calculadoras online e aplicativos que sugerem as gramas de carboidratos, proteínas e gorduras que deverão ser ingeridas por dia. É possível fazer esses cálculos no site oficial da dieta.
Por quanto tempo fazer? “Não existe um tempo ideal. Contar calorias e viver com a calculadora na hora da alimentação pode se tornar muito estressante e estragar ainda mais a relação com a comida. A alimentação deve ser natural e prazerosa”.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |