O ferro é um mineral importante, pois melhora o transporte do oxigênio para o músculo e atua diretamente no processo de produção de energia. E, por trás desse mineral, existem algumas curiosidades pouco conhecidas por grande parte das pessoas.

Uma delas está associada a carne, uma boa fonte de ferro. No que diz respeito ao teor do mineral, os alimentos mais ricos são as vísceras e os miúdos, que não são tão populares entre os brasileiros. Um bife de fígado médio (100 g), por exemplo, tem, aproximadamente, 100 mg de ferro, enquanto que as mesmas quantidades de carne bovina e de frango tem, respectivamente, 4,0 mg e 2,0 mg.

Se as vísceras e carnes bovinas tem altos níveis de ferro, os peixes não. Saborosos, magros e bastante saudáveis, os pescados apresentam menor teor de ferro do que as leguminosas e folhas verde-escuras.  Enquanto 120 g de peixe contém 1,3 mg do mineral, 100 g de leguminosas tem 2,0 mg, e duas colheres de sopa de mostarda, 1,5 mg.

E para garantir total absorção do ferro pelo organismo, o melhora se fazer é evitar bebidas como café, chá (mate e preto), além de alimentos ricos em cálcio, chocolate e refrigerante nas principais refeições diárias, onde ocorre o maior consumo de ferro da dieta.

Em contrapartida, alimentos e nutrientes ricos em vitamina C intensificam a absorção de ferro. Por isso, como sobremesa, pode ser uma boa escolha comer frutas e, durante a refeição, tomar sucos para acompanhar. Outra boa pedida para potencializar a absorção do mineral pode ser temperar a salada de folhas escuras com limão.

O ser humano em si necessita de ferro, mas as mulheres, de 19 a 50 anos, precisam ainda mais do consumo diário desse mineral em comparação com homens da mesma faixa etária. Enquanto para elas é aconselhável 18 mg por dia, eles só necessitam de 8 mg/diárias. E durante gravidez, a recomendação diária das mulheres aumenta para 27 mg/dia.

(Com informações do site do Hospital Sírio-Libanês)