Oleaginosas para antes e depois do treino

Atualizado em 05 de agosto de 2016

A dieta alimentar de um atleta pode ser a chave para o sucesso em uma prova. E, por isso, precisa conter alguns alimentos específicos, como as oleaginosas. Entre os benefícios de consumir amendoins, castanhas de caju, avelãs, amêndoas, nozes e pistaches estão a reposição de nutrientes após uma prova longa. Esses alimentos são ricos em arginina, hormônio de crescimento utilizado na prática esportiva, e em óxido nítrico, substância que ajuda a manter saudáveis os vasos sanguíneos.

E seus benefícios vão além. As oleaginosas auxiliam na eliminação de toxinas causadoras do aumento de peso e são anti-inflamatórias, boas para auxiliar na recuperação muscular, depois de uma prova ou treino.

Elas ainda são fáceis de entrar nas refeições diárias. A nutricionista Priscilla Di Ciero aconselha fazer um bolo integral com nozes picadas e adicionar ao arroz junto com uva passas, consumir em conjunto com frutas ou até mesmo comer uma porção de oleaginosas sortidas. O que vale é a criatividade.

Mas, tome cuidado para não exagerar nas oleaginosas. Elas também podem fazer mal, se consumidas em excesso e engordam, em grandes quantidades — são calóricas e podem gerar baixa imunidade, alergia, acne e herpes. Recomenda-se uma consulta com o nutricionista para que seja feito um cardápio ajustado às refeições e ao metabolismo do atleta.

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Além disso, cada variedade de oleaginosas tem outras propriedades importantes para o organismo. As castanhas do Brasil, por exemplo, fazem o mesmo trabalho que o mineral selênio. Elas melhoram o metabolismo e regulam a função das células. Já as amêndoas auxiliam na saciedade e diminuem a absorção de carboidratos e lipídeos. Os amendoins ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares.

Amendoim para melhorar o coração

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, nos Estados Unidos, constatou que o amendoim contém propriedades que ajudam na redução do risco de morte por doenças cardiovasculares.

Mais de 200 mil pessoas participaram dos testes, sendo 70 mil indivíduos brancos e negros dos Estados Unidos e 134 mil chineses, de Xangai. Os participantes chineses consumiram menores quantidades de amendoim do que os norte-americanos, e em ambos os países, as mulheres geralmente comeram menos do que os homens. O consumo médio diário de amendoim variou entre o mínimo de 1,6 gramas para as mulheres chinesas para uma alta de 16,4 gramas para os homens, nos Estados Unidos.

Os resultados apoiam pesquisas anteriores que sugerem que os benefícios de comer amendoins são bastante efetivos. O alimento (sem adição de sal) é rico em nutrientes e contém ácidos graxos insaturados, fibra, vitaminas e antioxidantes.

Como a maioria dos participantes pertencia a famílias de baixa renda, a pesquisa também sugere que o amendoim, devido ao seu baixo custo, é uma medida acessível a todos para melhorar a saúde cardiovascular.

(Fonte: site New York Times e Priscilla Di Ciero, nutricionista e blogueira do Prólogo)