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Ômega-3 pode retardar envelhecimento cerebral, diz estudo

Atualizado em 31 de agosto de 2018
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De acordo com pesquisa da Academia Norte-Americana de Neurologia, o ômega-3 pode retardar envelhecimento cerebral nas mulheres, já que quem apresentou autos níveis da substância, têm volume cerebral maior em idades avançadas.

O estudo, publicado pela revista Neurology, diz que a redução do volume do cérebro é um sinal do mal de Alzheimer e faz parte do processo de envelhecimento normal do órgão, que pode ser retardado em até dois anos com a ajuda do ácido graxo.

Fizeram parte do experimento as 1.111 mulheres da Iniciativa Saúde da Mulher Estudo da Memória (WHIMS, na sigla em inglês), do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Seus níveis de ácidos graxos ômega-3 EPA e DHA em células vermelhas foram analisados pelos pesquisadores.

 

 

Oito anos depois do estudo, as participantes com idade média de 78 anos fizeram ressonância magnética para medir o volume do cérebro. Por fim, Foi constatado que aquelas que mostraram o dobro do nível de ácidos graxos tinham volume cerebral 0,7 % maior do que as demais.

As mulheres que apresentaram níveis mais elevados de ômega-3 também mostraram volume 2,7 % maior no hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória.

O mal de Alzheimer acontece justamente quando essa parte do órgão começa a atrofiar, mesmo antes de os sintomas aparecerem, o que comprova que o ômega-3 pode retardar envelhecimento cerebral.

Os alimentos mais ricos em ômega-3 são peixes (salmão e sardinha) sementes (linhaça), ovos, frutas (açaí e abacate), folhas verdes e frutos secos.