Por que comida assada é muito mais saudável do que frita?

Atualizado em 06 de abril de 2020
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Um dos pilares de uma vida saudável é se alimentar bem. E isso significa não escolher apenas os ingredientes corretos, mas também o método de preparo. Assar os alimentos, por exemplo, é uma maneira muito mais saudável de fazer suas receitas preferidas do que fritá-los.

Uma das vantagens de consumir alimentos assados é que neste modo de preparo os nutrientes são preservados, especialmente as vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, que tendem a ser destruídas quando ocorre a oxidação dos ácidos graxos insaturados, comum ao processo de fritura.

Outra, já conhecida, é não precisar utilizar óleo, o que torna a receita menos gordurosa e calórica. Segundo a tabela brasileira de composição de alimentos (Taco), 100 g de batata inglesa assada têm cerca de 52 calorias e uma quantidade mínima de lipídeos (gordura). Quando frita, as calorias da porção aumentam quase cinco vezes, podendo chegar a 267 calorias, além de contar com 13,1 g de lipídeos.

O mesmo acontece com o ovo. Cerca de 100 g do alimento, o equivalente a dois ovos grandes, possui em média 140 calorias e 8,9 g de lipídeos. Ao fritá-los, o valor calórico sobe para 240 kcal e a quantidade de lipídeo pode chegar a 18,6 g.

“Quando assamos um alimento, utilizamos uma menor quantidade de óleo ou gorduras, pois temos a opção de escolher materiais antiaderentes ou até o papel manteiga, reduzindo ainda mais a caloria total do preparo. Além disso, alimentos quando passam pelo processo de fritura tendem a aumentar sua absorção de gordura, se comparado ao cozimento em água ou assado, o que faz com que cresça ainda mais a sua composição de calorias e gorduras.”, explica a nutricionista Renata Mayer, consultora nutricional da marca Da Magrinha, que trabalha apenas com produtos assados e integrais.

Nas frituras, há a imersão, parcial ou total, do alimento no óleo ou em outra fonte de gordura. Com o calor, as gorduras insaturadas, que são mais sensíveis, se oxidam (degradam), fazendo com que as gorduras saturadas (mais resistentes) passem a ter maior proporção no alimento.

O consumo de gorduras saturadas em excesso está associado a diversas males crônicos como obesidade, pressão alta, colesterol, triglicérides e doenças cardiovasculares, entre outros.

Durante a fritura, os óleos ainda tendem a produzir três componentes que podem impactar a saúde de forma negativa: ácidos graxos livres, monoacil-glicerol e diacilglicerol. Esses compostos são responsáveis pelo mau cheiro do óleo, a formação de fumaça e a oxidação dos ácidos graxos insaturados que leva à degradação das vitaminas lipossolúveis.

“Por isso é importante atentar-se à quantidade e frequência de consumo desses itens na alimentação diária”, explica a nutricionista.

Isso não quer dizer que uma alimentação totalmente sem gordura seja indicada. Assim como proteína e carboidrato, ela é um macronutriente, uma substância fundamental para o corpo. Produção de hormônio, de energia e a composição das paredes celulares são algumas das funções desempenhadas pelos lipídeos no nosso organismo.

“É importante sempre variar e moderar as fontes de gordura. Algumas opções para incluir no cardápio são oleaginosas (castanhas), carnes, ovos e laticínios”, aconselha Renata Mayer.

Não adianta se atentar ao preparo dos alimentos em casa e consumir snacks fritos. O consumidor precisa estar atento à lista de ingredientes e também como o produto é produzido. Por isso, você pode contar com a Da Magrinha que toma todo o cuidado para que seus produtos sejam 100% assados, formulados com 7 grãos, com selo internacional Whole Grain que garante que são 100% integrais, além de livre de transgênicos, preservando o melhor de cada ingrediente em seus produtos.