Pós-prova: porque apostar no japonês

Atualizado em 05 de agosto de 2016

Assim como a preparação para uma prova de ciclismo e triathlon exige uma dieta alimentar regrada, o pós-prova também requer cuidados. Para ter uma boa recuperação, uma das opções pode ser comida japonesa. O cardápio dessa culinária pode dar uma ajuda na reposição dos nutrientes e do estoque de glicogênio perdido na prova, assim como auxiliar na reconstrução de músculos e na recuperação de lesões.

Os sashimis de salmão e atum, por exemplo, são ricos em proteína animal e em Ômega 3, que funciona como anti-inflamatório natural, beneficiando as articulações, principalmente as dos joelhos e quadris de ciclistas e triatletas. Além disso, eles ajudam a equilibrar os níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos e a reduzir os efeitos dos radicais livres, produção comum em atletas de alta performance.

Os sushis e temakis também podem fazer parte da dieta, pois o arroz ajuda a repor os carboidratos perdidos durante a prova. E pode colocar o shoyu na comida, pois ele tem alto teor de sódio, repondo o estoque do mineral no organismo. Porém, utilize o light e não abuse, pois o excesso pode provocar inchaços no corpo. “O atleta tem que repor o que ele perdeu na prova. O ideal é que a alimentação seja bem equilibrada em proteína, carboidrato e gordura boa. E o peixe consegue esse equilíbrio e, ainda, auxilia na digestão, diferente da carne que tem muita fibra. O importante é fazer uma alimentação balanceada”, afirma a nutricionista Patrícia Pinesi.

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Pinesi ainda lembra que nem todos os itens do cardápio da cozinha japonesa são recomendados no pós-prova. Os fritos e empanados, como hot roll, e com pele, como o salmão skin, devem ficar de fora da dieta devido à alta concentração de gordura ruim.

A nutricionista ainda ressalta que o atleta não pode ficar mais de uma hora, após a prova, sem comer para não perder massa muscular e nem acumular gordura no corpo. E a quantidade de comida consumida deve variar de acordo com o peso, altura, idade e sexo.