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A glutamina é o aminoácido mais abundante no sangue e nos tecidos, principalmente nos músculos. Em humanos, a glutamina representa cerca de 20% do total dos aminoácidos. Não é considerado um aminoácido essencial porque pode ser sintetizado pelo organismo. Portanto, em algumas condições como esforço físico intenso, a concentração intracelular e plasmática desse aminoácido diminui em até 50%.
Assim, quando a demanda é maior que a produção estabelece-se um quadro de deficiência de glutamina.
A primeira evidência de que a glutamina possui propriedades metabólicas importantes surgiu dos trabalhos desenvolvidos por Eagle em 1955, que demonstrou a importância para o crescimento e manutenção das células.
Durante o exercício físico, ocorrem estimulação e resposta imediata do metabolismo energético muscular, variando de acordo com a intensidade e duração do esforço. O treinamento, por sua vez, também provoca adaptações, que são mais ou menos duradouras, dependendo dos mecanismos envolvidos. A intensidade e duração do exercício são determinantes para a utilização da glicose, ácidos graxos ou aminoácidos, sendo o consumo da glicose e produção de ácido lático predominantes. Já para os exercícios de longa duração e intensidade leve ou moderada, são utilizados também os ácidos graxos e aminoácidos.
Os aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina) são, juntamente com a glutamina, os mais abundantes no tecido muscular e os mais importantes energeticamente. No papel modulador na síntese protéica, a glutamina parece estar relacionada à regulação metabólica desempenhada pelo estado de hidratação celular, promovida pela entrada do aminoácido na célula, que serviria como um estímulo para a síntese e/ou inibição da degradação protéica e do glicogênio muscular resultando em maior hipertrofia muscular.
Treinamentos intensos e exercícios prolongados, associados com períodos de recuperação insuficientes, são freqüentemente relacionados à depressão da função imune e a maior incidência de infecções das vias respiratórias. Isso ocorre devido ao fato de que os exercícios acima mencionados provocam diminuição na concentração plasmática de glutamina, não apenas durante o exercício, mas também por várias horas e até mesmo dias, durante a recuperação, pois o estresse induzido pelo exercício parece ser o fator de desequilíbrio entre a produção/liberação e captação/utilização da glutamina.
Em condições normais, a glutamina é produzida e liberada pelos músculos em quantidade excedentes àquelas utilizadas pelos linfócitos. Contudo, o treinamento pode induzir alterações no processo de síntese de glutamina nos músculos esqueléticos, diminuindo a disponibilidade desse aminoácido para as células do sistema imune, podendo provocar imunodepressão, tornando os atletas mais susceptíveis a processos infecciosos. O que pode ocorrer juntamente com esse processo é a alteração de alguns hormônios como a adrenalina, cortisol, hormônio do crescimento e b-endorfina.
Atualmente pesquisam-se algumas alternativas de suplementação antes, durante e após o exercício, a fim de reverter a diminuição da concentração de glutamina que ocorre após o esforço físico, porém, a efetividade da suplementação com a glutamina pode ser questionada, pois 50% desta pode ser sintetizada pelo próprio organismo, além de faltarem estudos que comprovem sua verdadeira eficácia.
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