Alergia ao pólen: desafio na primavera

Atualizado em 25 de setembro de 2023

Com a chegada da primavera, a natureza se transforma em um espetáculo de renovação, à medida que as plantas entram em florada e liberam grãos de pólen no ar. Essa renovação sazonal, embora deslumbrante, pode desencadear reações alérgicas em algumas pessoas, tornando a primavera uma estação desafiadora. As alergias ao pólen podem afetar significativamente a qualidade de vida, causando sintomas como espirros, coriza, coceira nos olhos e garganta irritada.

No entanto, é importante destacar que existem estratégias eficazes para gerenciar essas condições alérgicas, permitindo que todos aproveitem a estação primaveril com mais conforto e bem-estar. Veja alguma dicas compiladas pela Alergoshop:

  • Inicialmente, é válido monitorar as previsões de pólen em cada região. Diversos sites e aplicativos oferecem informações atualizadas sobre os níveis, auxiliando na preparação para os dias em que a concentração estiver alta. O Pollen, aplicativo Klarify e a página de alergia do Weather Channel são boas fontes para obter esses indicadores;
  • Manter a casa livre de pólen é fundamental. Isso inclui manter as janelas fechadas durante o dia e usar um purificador de ar para reduzir os alérgenos em ambientes fechados. Lavar roupas de cama regularmente e evitar secá-las ao ar livre durante a estação da primavera também ajuda a minimizar a exposição ao pólen;
  • Outra ação fundamental é evitar programas externos no início da manhã e no fim da tarde, pois os níveis da fonte de proteína das abelhas tendem a ser mais altos nesses horários. Na estação, é válido optar por se exercitar ou passear em momentos de menor concentração de pólen para reduzir a exposição;
  • É importante entender que o pólen não é apenas um desencadeador direto de alergias. Ele pode atrair ácaros, fungos e bactérias para os ambientes. Na medida em que as partículas se depositam em superfícies, como móveis, roupas de cama e carpetes, elas fornecem um substrato nutritivo para esses micro-organismos. Os ácaros, por exemplo, alimentam-se de partículas orgânicas, incluindo o pólen, enquanto os fungos e bactérias podem se proliferar em ambientes ricos em material orgânico. Logo, o pólen não apenas desencadeia alergias por si só, mas também cria um ambiente propício para o crescimento desses alérgenos adicionais, tornando o controle das alergias ainda mais desafiador.

É válido ressaltar que, se as crises alérgicas persistirem ou forem graves, é fundamental consultar um especialista em alergias. Eles podem realizar testes para identificar os alérgenos específicos que desencadeiam a reação e oferecer tratamentos personalizados, como a imunoterapia alergênica, que pode ajudar a reduzir a sensibilidade ao longo do tempo. Lidar com alergias ao pólen durante a primavera pode ser desafiador, mas tomando os cuidados necessários e buscando orientação médica quando preciso, é possível tornar essa estação mais agradável e aproveitar ao máximo todas as maravilhas que a primavera tem a oferecer.