Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
A periostite, ou síndrome do estresse tibial medial (SETM), popularmente conhecida como canelite, é um distúrbio complexo, de causas e tratamentos controversos que acomete principalmente atletas corredores que costumam correr médias e longas distâncias.
Além da corrida, esta síndrome pode estar presente em vários outros esportes, principalmente nos que envolvem saltos e aterrissagens repetitivamente.
No início a dor é incaracterística e difusa ao redor da região interna da perna, próximo ao tornozelo. Além da dor, o edema pode estar presente em alguns casos. Inicialmente a dor é aliviada com o repouso e piora com a atividade física, mas com a evolução do quadro pode se tornar constante, mesmo em repouso.
Pode haver ainda uma dor com a elevação dos dedos do pé ou pela movimentação contra resistência do tornozelo. Nitidamente há uma queda do rendimento e posterior limitação até para as atividades diárias.
Na presença de uma pisada pronada excessiva (para dentro) ou de uma maior velocidade de pronação, a biomecânica da marcha ou corrida é alterada, gerando um estiramento do músculo sóleo medial.
Essa hiperpronação combinada com o impacto repetitivo gera a canelite na borda interna e posterior da perna, induzida por tração muscular. Esta tensão excessiva na borda medial da perna é a origem desta patologia que apresenta múltiplos fatores:
O primeiro exame a ser solicitado é a radiografia, que, na maioria das vezes, apresenta-se normal na fase inicial. A ressonância magnética pode revelar um edema ósseo indicando a periostite de tração, que se não tratada a tempo pode evoluir para uma fratura por estresse. A cintilografia óssea pode demonstrar lesões longas longitudinais chegando a um terço do comprimento do osso.
O tratamento conservador através da fisioterapia é indispensável. Inicialmente deve haver uma modificação da atividade, evitando-se as corridas e os saltos por aproximadamente 10 dias. Durante esse período o condicionamento cardiorrespiratório deverá ser mantido através de exercícios na piscina com flutuador, como também na bicicleta ergométrica.
A crioterapia (gelo) e o TENS (estimulação elétrica trans cutânea) podem ser usados objetivando a analgesia do local acompanhado de exercícios de alongamento para musculatura posterior da perna (gastrocnêmio-sóleo).
Com a regressão dos sintomas, os exercícios de fortalecimento para toda musculatura que envolve a articulação do tornozelo (tibiais, fibulares e tríceps sural) devem ser iniciados de maneira progressiva.
Assim que o atleta estiver assintomático, pode-se iniciar o trote/corrida sobre a grama, por aproximadamente 20 minutos, com uma progressão de 10% a 15% semanalmente..
O tratamento cirúrgico da canelite fica indicado nos casos não responsivos a um intenso tratamento fisioterápico.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |