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Muito comum entre os corredores, a fascite plantar é uma inflamação que ocorre na planta – membrana que é uma das responsáveis pela manutenção do arco do pé. Essa inflamação é gerada por micro traumatismos de repetição sobre esta estrutura, que podem ocorrer por diversos motivos. Confira alguns deles:
Para identificar a lesão, é importante ficar atento aos sintomas, como: dor local, dor na sola do pé e nas primeiras pisadas do dia. É de extrema importância procurar um médico especializado para que o diagnóstico correto seja dado.
Sim! O grande problema é que muitas vezes os fatores de risco que levam à sobrecarga da planta do pé não são controlados, tornando o quadro crônico. Anti-inflamatórios costumam controlar parcialmente o quadro, com a dor retornando após a fase inicial. O mais importante é encontrar quais fatores ocasionaram o problema.
Caso seja diagnosticada a fascite plantar, o tratamento deve ser iniciado de forma rápida para que o atleta não tenha que interromper as atividades por um período muito longo. O tratamento da doença dura, em média, de três a seis semanas, e inclui alguns procedimentos como o uso de gelo, fisioterapia ou, até mesmo, medicamentos. Porém, é importante um trabalho de alongamento e relaxamento da fáscia para o tratamento dessa lesão e prevenção de futuras reincidências.
Sem dúvidas, a principal forma de prevenção é realizar treinos regulares de musculação, mobilidade e equilíbrio. A liberação miofascial da planta do pé e da panturrilha também é uma grande aliada. Ouça seu professor quando ele disser que está indo rápido demais – não só quanto à velocidade, mas quanto ao volume semanal de treino.
Por fim, preste atenção nos calçados cotidianos e no tênis de corrida, sempre priorizando o amortecimento. Nesse contexto, evite ainda correr sempre em terrenos muito duros, como pedra portuguesa e concreto.
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