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Hérnia de disco: 5 coisas que todo mundo precisa saber

Atualizado em 06 de novembro de 2023

Vários estudos mostram que corredores tem uma saúde da coluna vertebral melhor que pessoas sedentárias. Você pode correr sem problemas, mas deve realizar esse processo de forma gradativa e com acompanhamento de um profissional especializado. Se a hérnia de disco já resultou em episódios de dor, é necessário um tratamento adequado para que o caso não evolua. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8 a cada 10 pessoas sofrem desse mal. Confira abaixo 5 coisas que todo mundo precisa saber sobre o distúrbio:

O que é?

Entre as vértebras da coluna temos os discos, que permite que a coluna seja uma estrutura móvel e capaz de absorver o impacto. Os discos são compostos de colágeno e divididos em anel fibroso (a porção mais periférica) e o núcleo pulposo (a porção central, rica em água) – a hérnia de disco é a ruptura do anel fibroso, que pode acarretar compressão ou sensibilização do nervo, causando dor, alterações motoras e/ou sensitivas.

O que causa?

Esta disfunção na coluna acomete principalmente a população adulta entre 30 a 50 anos e as causas são variáveis, como por exemplo: perda de colágeno, fator genético, quedas, distúrbios do tecido conjuntivo (a diástase, hérnias abdominais e umbilicais tem alta correlação com hérnias discais), exposição a movimentos não adaptados à demanda e sedentarismo.

Quais são os principais sintomas?

Dor na lombar e/ou na cervical que irradia para a perna ou braço, geralmente é unilateral e pode ter alterações sensoriais como: formigamento, agulhada, pontada e queimação, como também a diminuição da sensibilidade.

Qual ou quais tratamentos são indicados?

Fisioterapia é o tratamento mais indicado, já que não há tratamento passivo nas doenças degenerativas da coluna e o paciente precisa se manter ativo. Para isso, o mais recomendado é praticar regularmente pilates, yoga, meditação, funcional, musculação, caminhada e/ou natação – não importa a modalidade escolhida pelo paciente, o importante é movimentar-se. Outras intervenções como: acupuntura, osteopatia e terapia manual também tem evidências científicas na melhora da dor, principalmente nos quadros agudos.

O que o paciente diagnosticado deve evitar?

Este paciente precisa se manter em movimento, mesmo após realizar a avaliação médica e fisioterapêutica, o paciente deve seguir as orientações para tratamento da dor, já que se ele se mantiver ativo, há a possibilidade variável de 62 a 66% para reabsorção da hérnia em até 2 anos.

 

Fonte: Érika Batista, fisioterapeuta e CEO da Clínica FisioStudio Pilates & Fisioterapia.