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Carboidratos com alto índice glicêmico fazem o pâncreas trabalhar mais para produzir insulina e provocam picos de glicemia (hiperglicemia), seguidos de quedas bruscas da concentração de glicose no sangue (hipoglicemia). O quadro de hiperinsulinemia leva, também, à redução na mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo para a circulação e respectiva oxidação.
No exercício físico prolongado, o esportista apresenta fadiga devido à redução de glicogênio muscular depois de uma a três horas de atividade física contínua. Nesta fase, o fornecimento de energia depende da glicose sanguínea, por isso a ingestão de açúcares durante o exercício prolongado melhora o rendimento, já que combate a hipoglicemia e retarda a aparição de fadiga durante 30 a 60 minutos.
As recomendações para esta fase são as seguintes:
A ingestão de carboidratos varia segundo o tipo de atividade física. Estudos realizados para melhorar o rendimento durante o exercício utilizaram 30 a 60 g de açúcar por hora. O melhor horário para ingerir o carboidrato com alto índice glicêmico é logo após os exercícios físicos, quando os músculos precisam repor o estoque de glicogênio e a captação de glicose ocorre através da GLUT4 e independente de insulina.
Alguns estudos dizem que a ingestão de carboidratos com uma pequena quantidade de proteína após o exercício físico ajuda na sua absorção, principalmente nos primeiros 30 minutos, período esse chamado de “janela de glicogênio”.
Fonte: Prof. Maurílio Santana, criador do programa Fat Burning COACH.
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