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EUA: fuzileiro deixa batalhas por triathlon

O esporte é um campo farto de histórias de superação. A volta por cima de Lance Armstrong, que venceu um câncer nos testículos para, em seguida, conquistar sete vezes o Tour de France é, talvez, a mais famosa delas. O fim esportivo de Armstrong – pivô de um escândalo de doping – não foi dos melhores. Isso, porém, não torna o meio esportivo menos acolhedor a causos fantásticos, como o de Armstrong e como o do também norte-americano Mike Day, no triathlon.

Mike é um ex-fusileiro naval que serviu no Iraque e que viu a morte de (muito) perto – foi baleado 27 vezes – e, de volta ao seu país, decidiu dedicar-se ao triathlon, hoje, seu esporte e o meio que encontrou de ajudar outras pessoas.

Atacado pela Al-Qaeda
Em 2007, durante um ataque contra a Al-Qaeda, Day levou a pior. Caiu numa emboscada armada pelo inimigo e foi acertado por 27 tiros. Deles, segundo o militar, 11 acertaram sua armadura e o resto deles ficou dividido entre seus braços, pernas, nádegas e saco escrotal.

Iniciada em 2003, pelo presidente George Bush, a Guerra do Iraque se estendeu por quase uma década, até que as tropas norte-americanas foram retiradas do país, em 2011, pelo governo Obama.

Membro do Seals, como é chamada a principal força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos, o fuzileiro atualmente treina triathlon todos os dias para participar da etapa da Flórida do IronMan 70.3, que acontece em abril.

A qualidade do desempenho do norte-americano em sua estreia no IronMan, só o tempo dirá. Uma coisa, porém, é certa: a preparação do no adepto ao triathlon já é um sucesso. Enquanto treina, o fuzileiro angaria fundos para uma clínica de tratamento de problemas ligados à psique, com foco nos veteranos da Guerra do Iraque.

Mike usa a sua história como chamariz para atrair a atenção pessoas e já angariou US$ 80 mil, algo parecido – só que em escala bem menor – com que Armstrong realizou ao criar a Livestrong Foundation, instituição que há anos contribui com o combate ao câncer.
Os valores arrecadados serão destinados ao Carrick Brain Treatment Center, em Dallas, clínica especializada no tratamento pessoas com desordem de estresse pós-traumático (PSTD, na sigla em inglês). A doença – a mesma que Mike sofreu, quando deixou o Iraque – acomete pessoas que passaram por traumas muito intensos e é muito comum a veteranos de guerra.

Casos de soldados que voltam à rotina normal com graves problemas mentais são comuns. Por meio do triathlon, e de tratamento adequado, talvez não. Mike resolveu (ou atenuou) seus problemas e quer ajudar outros a fazerem o mesmo.

Fonte (NY Daily News)

Redação

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