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Revezamento no triathlon: junte os amigos e encare esse desafio

Atualizado em 12 de dezembro de 2016

Você, que costuma apenas pedalar, já pensou em fazer triathlon? Você, que apenas corre, já imaginou praticar triathlon? Você, que apenas nada, já lhe ocorreu que pode curtir o triathlon? Essa possibilidade de revezamento no triathlon existe já há alguns anos. Se você pratica uma das três modalidades e tem amigos dispostos a fazer as outras duas “pernas” no revezamento, as portas de um esporte fantástico se escancaram perante a(s) sua(s) pessoa(s).

O Circuito Triday Series, lançado recentemente, é uma nova possibilidade de prova no esquema “los tres amigos”. As distâncias da categoria sprint não são de assustar: 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

Diretor de relações institucionais da Federação Paulista de Triathlon e ex-presidente da entidade (por 15 anos), Frederico Wilche acredita que, um dia, possa ocorrer com o triathlon o que ocorreu com a corrida de rua no Brasil.
“Alguns anos atrás, pessoas que não imaginavam que poderiam correr 42km entraram no esporte, chamando alguns amigos para participar de provas como a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento. Cada um corria 5km. Depois de algum tempo, já corriam individualmente 10km, Meia, Maratona. No triathlon, isso acontece, e pode ocorrer em maior escala: trios de amigos começando no sprint, passando para o triathlon olímpico (1,5km de natação, 40km de ciclismo, 10km de corrida), Ironman 70.3 ou meio Ironman (1,9km/90km/21km) até chegar ao Ironman (3,8km/180km/42km)”.

 

 

As provas de revezamento no triathlon contam com equipes formadas por três componentes, cada qual se dedicando a uma modalidade específica. Esse formato de evento integra o calendário da modalidade há algum tempo: um exemplo tradicional é o Troféu Brasil de Triathlon, que oferece essa possibilidade, assim como o circuito Sesc Triathlon. Há também o duathlon, formado por duas pernas de corrida, intercaladas por uma de ciclismo, e o aquathlon, que intercala natação e corrida. 

Wilche, ele mesmo um triatleta veterano, esclarece que o volume de treinos para quem queira “abraçar” as três pernas e praticar o sprint individualmente não é de apavorar ninguém. “Não entendo nada de fisiologia do esporte, mas pratico a modalidade e acho que um sujeito que já corre e sabe nadar pode encarar o sprint se treinar três ou quatro vezes semanais, com carga de uma hora e meia ou duas horas”.

O Triday, nova janela que se abre para o revezamento no triathlon, é promovido pela Unlimited Sports, mesma empresa que organiza as provas de Ironman no Brasil. Este ano, a Unlimited realizou suas primeiras provas na distância com opção de revezamento, no Ironman de Fortaleza e no 70.3 de Foz do Iguaçu. Igor Amorelli, primeiro brasileiro campeão do Ironman de Floripa, em 2014, saúda a criação de provas como o Triday Series. “Quando recebi a notícia do lançamento do Triday Series fiquei muito feliz, porque realmente precisamos de mais eventos da modalidade no país, com provas mais curtas. Tínhamos vários campeonatos nesse estilo de sprint e olímpico, que aos poucos foram diminuindo e quase acabaram. O caminho certo é iniciar pelo sprint, depois olímpico e o meio Ironman, até chegar ao Ironman”, disse o campeão, por ocasião do lançamento da competição.

Uma olhadela no calendário do Ativo.com pode inspirá-lo. Que tal sugerir a ideia a “dos amigos”?