Mobilidade

Yellow garante que vandalismo está “abaixo do previsto”

Três semanas depois de colocar suas bikes nas ruas de São Paulo, a startup Yellow, primeira a adotar no Brasil o sistema de bicicletas dockless (sem estação, na tradução), já registra casos de vandalismo e furtos. Pipocam nas redes sociais imagens de bicicletas sem pneus e outras peças, além de anúncios em sites de compra e venda.

O diferencial do serviço oferecido pela Yellow é a possibilidade de encontrar uma bicicleta fora de um ponto fixo e deixá-la em qualquer lugar da cidade. Até então, os modelos existentes ofereciam bicicletas presas a estações, como o Bike Sampa.

Consultada pela VO2Bike, a empresa garante que os casos de vandalismo e furtos já estavam previstos antes do serviço ser lançado no país. Segundo nota enviada pelo departamento de comunicação, o número de bicicletas vandalizadas ou roubadas está “abaixo do previsto e não preocupa as operações da empresa”.

Com planos de espalhar 20 mil bikes por São Paulo até o fim do ano, a Yellow começou a operar na cidade com 500 unidades. A startup não confirma o número total de bicicletas depredadas ou roubadas, mas já adota medidas para que os problemas não voltem a acontecer.

As bicicletas foram desenvolvidas com peças exclusivas, que não se adaptam a outros modelos. E todas as unidades são rastreadas por sistema GPS, o que, segundo a assessoria de imprensa da Yellow, “já evitou episódios indesejados e ainda levou à recuperação de bicicletas e à apreensão de pessoas envolvidas nesses casos”.

Além de manter contato frequente com as Polícias Civil e Militar e a Guarda Municipal, a empresa também coloca nas ruas os “Guardiões Yellow”, funcionários que circulam todos os dias da semana por São Paulo, auxiliando no posicionamento das bicicletas e esclarecendo dúvidas dos usuários.

 

 

Como funciona o serviço da Yellow Bike?

O primeiro passo é instalar o aplicativo, disponível para Android e IOS, e criar uma conta. Por enquanto, os bairros com maior concentração de bicicletas são Pinheiros, Itaim Bibi e Vila Olímpia, áreas nobres da zona oeste paulistana.

O usuário deve cadastrar seu cartão de crédito no aplicativo e optar por pacotes de R$ 5, R$ 10, R$ 20 e R$ 40, com até dois meses para esgotar o crédito.

Ao localizar uma bicicleta da Yellow na rua, é preciso destravar o cadeado fixado na roda traseira com o sistema de QR code do celular. O sistema cobra do usuário R$ 1 a cada 15 minutos de uso da bike.

Na hora de deixar a bicicleta, a Yellow orienta os usuários a não abandoná-las em locais que prejudiquem a circulação de pessoas ou carros. Após travar o cadeado à roda traseira, a viagem é encerrada e o ciclista recebe um resumo da viagem.

Pedro Lopes

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