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Para a corrida evoluir e fazer parte constante de sua vida não existem fórmulas mágicas. O resultado vem, invariavelmente, através do treinamento, da dedicação, de uma alimentação balanceada… Porém, para muitos, a dúvida é: como manter o ritmo certo e variar as passadas em determinados dias sem se perder nos diversos tipos de treinos existentes?
A resposta pode vir por meio das planilhas de treinamento, cada vez mais comuns entre os corredores iniciantes e experientes. Criadas por treinadores especializados em corrida, elas ditam a velocidade, a distância e outras especificidades dos treinos diários, como variações de ritmo e até mesmo o descanso, ajudando o atleta a esquematizar suas passadas.
Basicamente, uma programação planejada, levando em consideração a disponibilidade de tempo, objetivo e a condição física de cada um, permite um resultado melhor, através de estímulos sequenciais e progressivos”, explica o treinador Ronaldo Martinelli.
Mas, para conquistar a evolução desejada, além da organização do treino, sua variação também se faz importante, como explica o treinador Marcello Butenas. “O organismo humano funciona como um relógio. Por este motivo, as planilhas são elaboradas a fim de se determinar uma rotina no treinamento, e, assim, fazer com que o organismo do atleta se adapte aos estímulos oferecidos. Assim sendo, dia de treino forte é pré-determinado, longos, regenerativos etc”.
Os treinos de qualidade (tiros, intervalados, fartleks e outros), por exemplo, são trabalhos intensos, acima de 85% da FCM (Frequência Cardíaca Máxima), que auxiliam o corredor a aperfeiçoar o sistema cardiovascular. Os treinos longos permitem a melhora da resistência física, através de adaptações fisiológicas importantes para evolução do condicionamento.
“Treinos variados, como subidas, educativos, propriocepção, entre outros, servem para variação e forma de aperfeiçoar ao máximo a condição de cada um”, completa Martinelli.
Para facilitar a leitura e até tornar a planilha mais prática, é comum que os treinadores escrevam os treinos diários de forma padronizada. Por exemplo: quando o assunto é a intensidade das passadas, utilizam-se as siglas Cam (caminhada), ML (ritmo muito leve), LE (ritmo leve), MO (ritmo moderado), FO (ritmo forte) e MF (ritmo muito forte).
Para que o corredor saiba se está no ritmo correto, sempre junto das planilhas estão as legendas, como abaixo:
Além do que já foi dito, é importante ressaltar que cada treino é descrito de forma que fique claro o que o atleta fará no dia. Veja abaixo um trecho de uma planilha, que é destinada a corredores que têm como foco melhorar a performance nos 10 km:
2x (2 km LE/ 2 km MO) 2 km LE
Nesse treino o atleta repetirá por duas vezes a sequência: 2 km em ritmo leve e 2 km em ritmo moderado e, depois de completada esta parte, fará mais 2 km em ritmo leve, totalizando assim 10 km.
Fica claro que, como dito anteriormente, em cada dia é feito um tipo de treino específico. Outro fator importante a se destacar é a questão do descanso, que sempre deve estar presente em qualquer treinamento.
Quando o corredor opta por seguir as planilhas que encontra em revistas ou sites especializados, é importante que leia atentamente as orientações do treinador que as fez e julgue se está apto a segui-las. Além disso, “procurar um médico e realizar os exames necessários para inicio das atividades” também é um passo importante, como ressalta Martinelli.
Veja abaixo mais dicas do treinador Ronaldo Martinelli para seguir as planilhas sem sofrer com problemas durante e depois dos treinos:
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