Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Utilizar a fisioterapia preventiva para prevenir lesões pode fazer com que você tenha vida mais longa na corrida. Alguma vez você já foi ao fisioterapeuta para tratar uma lesão que ainda não tinha aparecido? Parece estranho, mas dá resultado.
Apesar de as mulheres darem show de resistência em provas de longa duração, ficamos mais suscetíveis a lesões em qualquer quilometragem.
“Houve uma mudança significativa no conceito de fisioterapia. Antes, a técnica era conhecida apenas por exercícios e alongamentos com orientação de um profissional da área”, explica Claudio Cotter, fisioterapeuta esportivo, sócio da CM.2 Clínica Multidisciplinar, em São Paulo (SP).
Segundo Cotter, o objetivo inicial da técnica desenvolver a estabilidade articular e reduzir a tensão muscular do corpo. Com o surgimento e a influência de novos tratamentos e estudos, a fisioterapia ampliou sua atuação e tornou-se uma ferramenta para corrigir movimentos errados que podem ser prejudiciais lá na frente, devido a contínuas repetições.
Antes de indicar o tratamento para o seu caso, o fisioterapeuta precisa entender sua anatomia e como você se movimenta. Para isso, é necessária uma análise detalhada do seu movimento, por meio de testes biomecânicos filmados. O profissional posiciona várias câmeras que conseguem flagrar movimentos com limitações e vícios posturais.
Com os dados em mãos, o fisioterapeuta irá prescrever o que precisa ser feito para corrigir essas falhas biomecânicas.
O tratamento pode incluir exercícios e alongamentos para auxiliar na melhoria de gestos que ainda não são feitos com a precisão necessária para se evitarem lesões: movimentos para mobilidade, força, estabilidade e unilaterais são alguns exemplos.
Dessa forma, você terá menos riscos de se machucar por causa de movimentos repetitivos errados, como acontece bastante na corrida (as de longa duração são mais recorrentes). E você achando que era só colocar um pé à frente do outro!
O principal motivo para aderir à fisioterapia preventiva está na nossa constituição física. Nós, mulheres, temos a pelve (bacia) mais larga do que o corpo masculino, o que gera maior tendência em desenvolver o joelho valgo (veja mais na figura abaixo).
A posição dos joelhos afeta completamente a forma como se corre e pode sobrecarregar músculos, ossos e articulações sem necessidade. É por isso que muitas de nós temos lesões nos membros inferiores com mais facilidade — joelhos e quadril, em especial.
Outro aspecto que deve ser levado em conta é a oscilação hormonal, que se desdobra não só em variações de humor durante a TPM, mas em forma de retenção de líquido, que pode diminuir a percepção das articulações.
Cotter explica que existem pessoas mais rígidas e com mais problemas de instabilidade do que outras. Quem tem o corpo mais rígido pode ter mais dificuldade de alongamento — o simples ato de se abaixar para pegar algo pode ser um desafio.
As mais estáveis, por sua vez, já não têm esse problema e chegam a esbanjar amplitude de movimento. Embora seja ótimo ter flexibilidade e amplitude, o ideal é ter equilíbrio entre flexibilidade e força.
Por isso é tão importante procurar um profissional para avaliar o que está acontecendo com você. Não há restrições para o tratamento e a frequência das sessões da fisioterapia preventiva pode variar.
E tenha em mente: cada uma tem suas forças e fraquezas, e fazer um exercício por conta própria porque deu certo para uma amiga pode custar uma lesão.
*Fonte: Claudio Cotter, fisioterapeuta esportivo pós-graduado em medicina psicossomática, especialista em RPG, Método Busquet e força dinâmica. (CREFITO 30874-F).
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.