Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Sobram motivos para que a temporada de 2017 fique guardada na cabeça do fã de atletismo. Recordes foram quebrados, o homem mais rápido do planeta se aposentou, uma outra lenda iniciou uma nova jornada em sua carreira, novos casos de doping enlamearam a modalidade e uma tentativa de revolucionar o esporte e a indústria esportiva passou perto de obter um feito histórico.
O Ativo.com relembra o que houve de melhor no mundo da corrida, de rua e pista, em 2017.
Em dezembro de 2016, a Nike apresentou uma proposta ousada para revolucionar a corrida de rua. A gigante de material esportivo selecionou três de seus patrocinados – os fundistas Eliud Kipchoge, Zersenay Tadese e Lelisa Desisa – e montou uma megaoperação tecnológica para que um deles corresse uma maratona abaixo de 2 horas. Não era pouca coisa, uma vez que o recorde mundial é de 2h02min57s, do queniano Dennis Kimetto.
O Breaking2, nome dado ao projeto da Nike, contou com uma equipe de cientistas e o controle de todas as variáveis que influenciam o desempenho de um corredor – os calçados, a alimentação, o percurso, o clima e até a altimetria.
Em 6 de maio, no autódromo de Monza, na Itália, Kipchoge se aproximou da marca almejada pela Nike e completou os 42 km em 2h00min25s. O objetivo principal do projeto não foi alcançado, mas o queniano reacendeu uma antiga discussão: quais são os limites dos atletas de ponta?
Multicampeão e querido pelo público, Usain Bolt foi ao Mundial de Atletismo de Londres, no início de agosto, para fechar com chave de ouro a sua brilhante carreira. O que era para ser uma festa para o jamaicano terminou em frustração.
Em sua última prova individual, os 100 metros, Bolt não confirmou o rótulo de atleta imbatível e terminou atrás de Justin Gatlin e Christian Coleman. No revezamento 4 x 100 metros, o jamaicano não correspondeu à enorme expectativa dos milhares de ingleses que lotaram o estádio Olímpico de Londres e, prejudicado por uma lesão na coxa, cruzou a linha de chegada em último lugar.
O futuro de Bolt segue indefinido. Depois de dizer que gostaria de se dedicar ao futebol, ele anunciou em agosto que abriria 15 unidades de fast-food na Grã-Bretanha.
Joyciline Jepkosgei foi a mulher a ser batida no atletismo em 2017. A queniana deixou as adversárias para trás e colecionou recordes. Em abril, foi a primeira mulher a correr uma meia-maratona abaixo de 1h05min. Cinco meses depois, concluiu os 10 km em menos de 30 minutos – outro feito que nunca havia sido atingido por uma mulher. Em outubro, coroou uma temporada perfeita ao registrar 1h04min51s na Meia-Maratona de Valência, superando seu próprio recorde nos 21 km.
Ao passo em que atletas quebram recordes e se tornam cada vez mais resistentes, aumentam as suspeitas do uso de doping entre os corredores. E 2017 trouxe revelações preocupantes envolvendo o uso de substâncias ilícitas para alavancar o desempenho de atletas.
Divulgado em agosto, um estudo idealizado pela Springer, editora de revistas científicas, concluiu que 43,6% dos atletas utilizam substâncias proibidas. A pesquisa contou com 2.167 competidores que foram consultados sem terem suas identidades reveladas em duas competições: o Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul, em 2011, e os Jogos Pan-Árabes de Doha, no Catar, também no mesmo ano.
Primeira colocada na maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a queniana Jemima Sumgong foi flagrada no doping por uso de EPO e suspensa por quatro anos. O teste foi feito pela Iaaf sem aviso prévio, fora de um período de competições. O Quênia já havia sido advertido antes da Rio-2016 por violação às regras antidoping.
Teve até quem escapasse de punição ao dizer que foi flagrado no exame por ingerir uma substância proibida depois de beijar a namorada, caso de Gil Roberts, medalhista na Rio-2016.
Em sua despedida das provas de pista, Mo Farah levou o público suíço à loucura na final da etapa de Zurique dos 5 mil metros da Diamond League, em agosto. Ele venceu a competição por centímetros e só teve o triunfo confirmado após a organização consultar a geradora de imagens.
A despedida, no entanto, não significou que o grande público não terá mais o prazer de vê-lo em ação. A partir de 2018, Mo Farah se dedicará exclusivamente às provas de longa distância. A Maratona de Londres contará com o astro local.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.